Qual o paradeiro do São Bernardo?

Dando continuidade ao assunto que inicialmente me incentivou na criação deste blogue, venho colocar aqui a resposta que me foi enviada ao e-mail no qual solicitei informação em relação ao São Bernardo que se encontrava em situação deplorável. Este e-mail, foi-me enviado pela coordenadora técnica da Secretaria do Governo Regional da Madeira, responsável por estes assuntos. Ao que consta, a Sra. não só não me deu explicações em relação aos contactos e procedimentos a adoptar, como também deu a resposta que se segue:


"Exma. Senhora
Cátia Franco

Relativamente ao e-mail de V. Exª., sobre o assunto em epígrafe, somos a informar que em deslocação efectuada ao local, a 23/07/2009, e apesar de não ter sido possível aceder ao recinto por aquele se encontrar fechado, verificou-se a partir do exterior, através da vedação, que o animal já não se encontrava no local referenciado, desconhecendo-se o seu actual paradeiro.

Com os melhores cumprimentos.


O Coordenador Técnico
Odília Vasconcelos"


É caso para dizer: "Onde pára o São Bernardo?"

Numa tentativa de excluir a hipótese de estadia do animal na SPAD, entrarei em contacto com a mesma, tendo sido afirmado que o animal não se encontrava lá e que para esclarecimentos adicionais teria que falar com a Direcção.

Now what?

Ganesh the big day! part 1

Está na hora! Pois é! Uma vez que pretendo transmitir todos os sentimentos que envolvem a integração de um cão, tal como um novo membro da família se tratasse, aqui vai um cheirinho daquilo que foi o primeiro dia que vi o Ganesh. A viagem até à Quinta da Formiga, desde a Ilha da Madeira, foi cheia de ansiedade e carregada de alegria. Na noite anterior até parecia que se tratava da véspera de Natal nos meus dias de infância. Isto tudo, porque ainda me encontrava em Lisboa a tirar a minha licenciatura de Gestão, faltando ainda dois anos para terminar, e já eu sonhava com um Golden Retriever. Finalmente o dia tinha chegado. Quando chegámos à Quinta da Formiga em Albergaria dos Doze, Pombal, fiquei completamente extasiada. Chuvia ligeiramente, e ouvia-se ao longe o latinar de vários cães. As criadoras abriram o portão da Quinta e foi aí que o meu coração disparou. Lá estavam as criaturas mais lindas. Os bebés não estavam nas jaulas principais. Encontravam-se numa área mais restrita. Assim que os vi, os meus olhos brilharam na curiosidade de qual deles seria o meu "fofinho". Na ninhada haviam somente dois machos. Dos dois, foi possível escolher com muita facilidade, aquele que me cativou o coração. O mais tímido, corpulento, discreto, meigo, bola de pêlo que alguma vez poderia desejar. Era ele! O Ganesh! O nome já estava decidido há meses. A escolha foi difícil e muito criteriosa. Assim que o segurei foi uma mistura de sentimentos. Estava ao mesmo tempo a concretizar um sonho meu e a retirá-lo dos seus maninhos (ao todo 9). Inicialmente, o seu olhar era vago e vazio, mas assim que fizémos a primeira paragem de carro, para almoçar, ele começou a abanar freneticamente a cauda e a demonstrar satisfação por vêr-me de regresso ao carro. Fiquei mais satisfeita! A viagem de avião foi passada a dormir e somente na aterragem e saida do avião, a tripulação detectou a existência no vôo, de um passageiro muito amoroso. A primeira noite dormiu no meu quarto, ao lado da minha cama e com a minha mão encostada ao seu focinho, pois só assim parou de ganir e conseguiu adormecer. Este foi o início de uma grande aventura. A aventura de um Golden chamado Ganesh.

São Bernardo - denúncia feita junto da GNR

Ao que parece, o nosso amiguinho "sem nome", da raça São Bernardo, não faz parte de um daqueles casos, em que se prima pela inércia. Segundo a notícia publicada no D.N. da Madeira de hoje, o caso foi denunciado por um dos moradores e pela SPAD, junto da GNR. Resta saber se temos notícias em relação ao desfecho deste caso. É de felicitar em especial, o morador. Este, teve iniciativa e denunciou as condições inaceitáveis em que se encontrava o cão. Esta notícia vem esclarecer parte da dúvida colocada anteriormente, no que concerne, a quem nos devemos dirigir nestes casos. A GNR é uma das hipóteses. Sempre ajuda, expôr o caso junto da comunicação social, o que gera alguma pressão para que o caso seja o mais brevemente solucionado. Para todos aqueles que queiram denunciar algum caso de maus tratos a cães (ou outros animais), podem contactar a GNR através do número de telefone 291 214 460, ou dirigir-se pessoalmente à Avenida do Mar C Madeirenses nº 13.
Saudações caninas!

Como denunciar maus tratos aos cães?

Esta é uma dúvida que tem que ser esclarecida! O que podemos fazer, quando assistimos a maus tratos? Ficamos indiferentes? Na sequência da notícia publicada no Diário de Notícias da Madeira, estou neste momento a tentar descobrir junto das entidades competentes, quais os procedimentos a seguir. Creio que seja uma temática, junto da qual existem muitas dúvidas. Estou neste momento a tentar obter informações sobre contactos, procedimentos e medidas tomadas, nestes casos tristes e lastimáveis. DOG S.O.S. Vamos todos juntos fazer a diferença!

São Bernardo acorrentado sem água e comida

"Casos do dia
Cão acorrentado e mal alimentadoData: 18-07-2009
Um cão de raça 'São Bernardo' está alegadamente a ser vítima de maus tratos há várias semanas na Travessa dos Farias, em Santa Quitéria, no Funchal A denúncia partiu de um morador da zona, que afirma que o animal passa os dias acorrentado e é muitas vezes mal alimentado. "Tem dias que não tem comida nem água, e às vezes a água, por não ser mudada, fica 'esverdeada' dentro do caneco", lamentou António, que reside naquela zona. O cão está acorrentado a um pilar de betão no interior do quintal de um espaço industrial que, segundo constatou a reportagem do DIÁRIO, funciona como uma espécie de armazém/estaleiro para uma empresa de construção civil."O problema é que nem sempre estão pessoas no local, e por isso penso que o cão fica dias sem ter comida", acrescenta o morador, dizendo que "dá pena" ver o animal "apagado" e "magro". "Quem conhece um São Bernardo', sabe que é um cão grande e forte, mas aquele tem as costas a se ver os ossos". A Sociedade Protectora dos Animais Domésticos (SPAD) diz que não pode fazer nada, por não ter legitimidade para efectuar vistorias. "Quando existir suspeitas que estejam a ser violados os direitos de um animal, as pessoas devem contactar a fiscalização camarária ou a Direcção Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural", aconselhou Micaela Rebelo Quintal."
Márcio Berenguer in Diário de Notícias da Madeira